Agostinianas Recoletas divulgam carta de repúdio pela morte de criança indígena em Santa Catarina

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“OUVIU-SE UM GRITO EM RAMÁ, CHORO E GRANDE LAMENTO: É RAQUEL QUE CHORA SEUS FILHOS E NÃO QUER SER CONSOLADA, PORQUE ELES NÃO EXISTEM MAIS.”Jr.31,15-16

Nós, Irmãs Missionárias Agostinianas Recoletas, da Província “Santa Rita de Cássia,” Brasil e Argentina reunidas em Cariacica-Espírito Santo, para celebrar o VIII Capítulo Provincial, manifestamos o nosso repúdio perante o assassinato bárbaro do menino indígena de dois anos, Vitor Pinto, do povo Kaingang, no dia 30 de dezembro de 2015, em Imbituba, na região Sul de Santa Catarina- Brasil.

Esse crime brutal nos chocou, deixou-nos indignadas diante da crueldade contra a vida de um ser humano inocente e indefeso que foi lhe tirado o direito de viver.

O grito e o lamento da Família e do povo indígena ecoaram no meio de nós! Os nossos sentimentos são de tamanha dor, que não dá para ficarmos caladas diante desse crime e de tantos outros que acontecem, diariamente com crianças, jovens, adultos e idosos em nosso País. O ódio, a discriminação, e a perseguição pelas minorias marginalizadas, infelizmente estão se tornando corriqueiras em nossa sociedade.

Pedimos a intercessão de Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho, nossa Irmã, Missionária Agostiniana Recoleta, assassinada no Rio Paciá- Lábrea- AM, no ano de 1985 por defender a Vida dos povos indígenas, que carinhosamente a chamam de “Mãe,” que alivie a dor de Sônia da Silva mãe, de Vitor e, alivie também a dor de todas as Mães e famílias que tiveram seus filhos assassinados.

Nós, Irmãs Missionárias Agostinianas Recoletas, esperamos que esse crime, assim como tantos outros sejam investigados e que a justiça seja feita.

Cariacica, 17 de janeiro de 2016

IRMÃS MISSIONÁRIAS AGOSTINIANAS RECOLETAS

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