COMINA realiza Assembleia e atualiza Regulamento

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Por Jaime Carlos Patias| 03.03.13| Refletir sobre a identidade, seus horizontes e sua organização foi objetivo da 30ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA), instituição da CNBB, destinada a articular os organismos Missionários da Igreja no Brasil.

O encontro reuniu na seda das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, cordenadores dos Conselhos Missionáriaos Regionais (COMIRES), bispos referencais para a Ação Missionára nos regionais da CNBB e representantes de organismos e instituições missionárias, membros do COMINA.

Os trabalhos iniciaram nesta sexta-feira, (1º) com uma missa presidida pelo secretário Geral da CNBB, dom Leonardo Steiner e encerram no domingo (3) com uma celebração de envio animada por dom Sérgio Braschi, bispo de Ponta Grossa (PR), presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB e presidente do COMINA. Um grupo de crianças da Infância e Adolescência Missionária (IAM) de Sobradinho marcou presença com uma encenação sobre a missão no coração da Igreja.

O teólogo e assessor do Conselho Indigenista Missionária (Cimi), padre Paulo Suess, trouxe reflexões sobre as origens da Missão. “A atração de Deus está na raiz da natureza missionária. É do Deus-amor que brota a missão”, afirmou. “Os missionários e as missionárias não são caçadores de borboletas, mas zeladores das flores de um jardim que atrai as borboletas. Não salvam almas, mas vidas. O Bom Pastor vai atrás da ovelha perdida, mas quem atrai é Deus presente na ovelha perdida e naquele que caiu na mão do ladrão e é encontrado pelo samaritano”.

A animação missionária entendida como convocação para um novo re-encantamento pela missão, em especial a aquela Ad Gentes além-fronteiras, foi outro tema de estudo. A reflexão suscitou elementos em vista da elaboração das Diretrizes para a Animação e Cooperação Missionária da Igreja no Brasil, nos seus fundamentos, articulação e tarefas.

A programação da Assembleia abriu espaço ainda para atualizar o Regulamento do COMINA com o objetivo de adequá-lo à realidade da Igreja e aos desafios do mundo contemporâneo. Feita as devidas alterações, a nova versão do Regulamento foi aprovada por unanimidade e deverá agora ser homologado pelo Conselho Permanente da CNBB. O documento serve para orientar o trabalho também nos regionais e dioceses.

O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, falou sobre a preparação do 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário Latino-Americano (CAM 4 – Comla 9), a realizar-se na Venezuela nos dias 26 de novembro a 1º de dezembro. Apresentou o Instrumento de Participação do CAM 4 – Comla 9, edição em português. As 150 vagas destinadas ao Brasil foram distribuídas entre os regionais.

A assembleia tomou conhecimento sobre as várias atividades das POM e a produção do material da Campanha Missionária 2013 que este ano tem como tema “Juventude em Missão”. Por fim, o tesoureiro do COMINA, padre Sidnei Dornelas fez a prestação de contas.

Para dom Sérgio Braschi, a Assembleia “foi um momento de partilha, oração, animação e formação. Aprofundamos temas importantes sobre a missão hoje nesse mundo secularizado e pluricultural e vimos como fundamentar a nossa missão na Missão de Deus que atrai o ser humano pelos caminhos da história”.

Irmã Emília Altini, vice-presidente do Cimi, destacou a importância da daquele organismo na Assembleia do COMINA. Segundo ela, serve para “tornar presente os povos indígenas e também as populações tradicionais no processo de evangelização nas diferentes áreas. Os povos indígenas nos evangelizam. O evangelho deles para nós é uma resposta de que Jesus Cristo está presente e faz com que eles sejam mais resistentes nas suas lutas pelos seus territórios assegurando a sua identidade”.

Na avaliação da assessora da Comissão para a Ação Missionária da CNBB e secretária executiva do COMINA, Irmã Dirce Gomes da Silva, a Assembleia cumpriu com o seu principal objetivo que é: “articular, organizar e unir as forças missionárias. O encontro foi importante pela comunhão eclesial. Deu para sentir que houve uma partilha de vida através da animação que acontece nos regionais”, sublinhou.

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