Copa do Mundo: Mercado da prostituição se aquece em Fortaleza

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Por Rosinha Martins| 18.06.14| Autoridades políticas e religiosas já previam o aquecimento do mercado do sexo durante o Mundial de Futebol. Várias Campanhas foram coordenadas pela Igreja do Brasil  e por órgãos do governo em vista da prevenção do aquecimento deste tipo de mercado durante os jogos de 2014. Em Fortaleza o turismo sexual explode de forma acentuada e os donos de boates comemoram a movimentação.

Dados apontam a capital cearense como lugar de preferência dos estrangeiros. De acordo com informações da Folha, as garotas de programa tem mais preferência pelos estrangeiros. O campeões são os homens de paíeses nórdicos e holandeses. Há um empate entre alemães e espanhóis. Latinos e brasileiros seguem na mesma margem.

De acordo com a secretaria de turismo cerca de 600 mil turistas devem entrar no Brasil no período da Copa. Engenheiro aeronáutico, Ramón Ortega, 34,  diz gostar da mulher brasileira  e ter se apaixonado centenas de vezes. “Eu amo as brasileiras, já me apaixonei umas cem vezes desde que cheguei”, relatou junto a amigos bêbados.

“Que medo desses gringos! Mas nunca fui maltratada e, em uma noite ganhei o salário de uma balconista. Mudar para quê?, disse Valeska, 19, morena de cabelos longos e lisos, que cobra R$200,00 pelo programa.

Arena do Castelão, madrugada de terça, bem próximo à entrada para os convidados da FIFA, vestida com um collant preto e um crucifixo, Chiara, 20, se diz acostumada com a profissão e espera ser levada para fora por um estrangeiro que a agrade. “Faço programa desde os 12. É muito ruim no começo, mas depois você acostuma”, afirma. O trabalho de Chiara custa apenas R$50,00. “É mais barato que o ingresso para a Copa”, diz sorrindo. O movimento aumentou e eu amo os gringos. Quem sabe me caso com um deles e vou morar lá na Europa”, acentua.

Segundo a coordenadora de um colegiado de redes de Ongs, com a demanda de operários para as obras da Copa, o número de crianças e adolescentes que oferecem seus corpos, subiu de 100 para 250.

Membro da Fundação e da Família cidadã, da prefeitura de Fortaleza, Tânia Gurgel afirma que os pais tendem a deixar seus filhos sozinhos para irem assistir aos jogos. A orientação é que estas crianças fiquem no centro de acolhimento a crianças e adolescentes para serem melhor cuidadas.

Um mês antes da Copa, oito boates tradicionais da capital cearense foram fechadas.

Fonte: Folhauol.com.br

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