CRB de Minas elege nova coordenação

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“ Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate de muitos”. MC, 10, 45

Por Mônica Antônia| 25.08.2015| “Somos chamados a fazer um êxodo de nós mesmas/os, num caminho de adoração e serviço, levando a todos o sorriso de Deus. Sair pela porta afora para procurar e encontrar.” Convocadas e convocados a tirar o nosso manto e revestir-nos de nossos aventais nos introduzimos à colocação de Ir. Annette Havenne, SM; que de pronto, nos questionou: Qual é nossa identidade? Como exercer a autoridade como serviço?

Somos mulheres e homens consagradas/os que vivem em comunidades de discípulos e discípulas missionários/as e nossa identidade precisa servir de referência, sabendo que ela tem sua fonte em Jesus. Precisamos partir dos símbolos, unir cabeça e coração. Vestir o manto sem tirar o avental.

A Irmã Annette Havenne falou sobre os desafios da vida religiosa nos dias atuais, sob a perspectiva da identidade dos consagrados que vivem em comunidade como discípulos e missionários a serviço do Evangelho. O referencial da vida comunitária foi evidenciado, em sua fala, como sinal da presença de Deus, ambiente propicio para o crescimento da ternura, humanidade, amor, fé e “laboratório” de relações que sejam capazes de transmitir por meio da nossa vida, o Evangelho quando nos diz: “Eu vim para servir” e ainda, “que entre vós não haja servos nem senhores, mas uma comunidade de irmãos”.

Temos que mudar as idéias preconceituosas, o modo como fazemos as coisas, pois outras relações são possíveis. O mau uso e a ganancia pelo poder gera o “inferno” entre nós. Temos que tomar consciência de nossas próprias barreiras, começando por nós mesmas/os, descobrirmos o prazer da autoformação.

A formação na Vida Religiosa Consagrada tem início no discernimento vocacional e perpassa por toda a vida. Mas como saber se minha comunidade tem dados passos concretos neste sentido? O seguimento de Jesus na VRC exige de nós um exercício contínuo de amor, serviço e perdão em busca do testemunho fiel do Evangelho, ainda que as dificuldades e fragilidades humana nos impeçam de formar uma comunidade perfeita. Precisamos tomar consciência de que as nossas dificuldades precisam ser trabalhadas em prol da missão.

O que queremos dizer quando falamos em Liderança? Qual a diferença entre Liderança, Poder e Autoridade? Liderança é diferente de cargo. Ela é uma ação circular e participativa. Nunca lideramos pessoas e sim a grupos. O poder é uma delegação que o grupo confia à algumas pessoas por um tempo e para uma tarefa determinada. A autoridade é uma qualidade que emana da pessoa, quando ela é coerente. É um dom que se cultiva.

Somos movidas/os pelo poder como dom e lamentavelmente, o interpretamos como dominação. Como estamos fazendo uso desse poder? O poder sobre faz mal tanto a quem exerce quanto a quem está subordinado. Assim, precisamos fazer uma verdadeira conversão, quanto ao uso do poder.  Para que este, a nós confiado como dom/carisma seja, utilizado para criar relações e promover o serviço como manifestação de Deus em nosso meio.

Partindo de uma observação da assessora em relação a um pacotinho de biscoito “TRIBOS” aprofundamos os seguintes elementos: Natural, Integral e Orgânico aplicando-os à VRC. Para isso, três passos são necessários: andar com coragem, lutar contra o pessimismo e estar atenção aos sinais da vida.

Reforçando a importância da pluralidade de dons e carismas na vida e missão da Igreja, foi realizada um painel, onde foram partilhados os frutos das ações da inter-congregacionalidade. Os depoimentos e as trocas de experiências, mostraram a face de uma igreja que com a união dos seus dons e carismas, está junto com as comunidades que necessitam da sua presença firme e atuante.

 

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