Família Franciscana faz peregrinação ao Santuário do Pai Eterno

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 “Viemos tomar um banho na fé dos romeiros do Pai Eterno e renovar a vocação de franciscanos e franciscanas ” , diz frei.

Rosinha Martins| Com o tema ‘Juventude mensageira de Paz e Bem’, a Família  Franciscana rumou na manhã deste domingo em peregrinação ao Santuário do Divino Pai Eterno para realizar a 7ª caminhada pela paz. Eram eles: Ordem do Franciscanos Menores Conventuais, Ordem dos Franciscanos Menores Capuchinhos, Ordem dos Frades Menores e Ordem Secular Franciscana.

A Celebração Eucarística das 10h da manhã celebrada pela Família Franciscana teve como presidente, Frei Ederson Queiroz, da Província de Minas Gerais, presidente da Família Franciscana no Brasil . Em sua homilia frei Ederson falou sobre o objetivo da caminhada ao santuário.

“Estamos aqui para renovar a nossa fé no Pai Eterno. Nós cremos sim, no Pai etereno, cremos que temos um Pai que nos ama, que também se revela como Mãe, um pai que não se cansa de perdoar. Cremos que temos um Pai que é ternura e fidelidade, que nos carrega como um pastor carrega a sua ovelhinha, esse Pai também nos carrega nos ombros porque nos ama. Cremos no Pai que só quer o bem para nós, que só pensa no bem para cada um de nós”, disse.

Frei Edson lembrou os momentos cruciais da vida do vice-presidente José de Alencar que viveu sabiamente a luta contra o câncer. “ Ao perguntar se tinha medo da morte, ele disse; ‘não porque Deus só quer o de melhor para nós e o dia que Ele achar que o melhor para mim é a morte, porque eu temerei?’ Cremos nesse Deus que é amor e estamos aqui como família franciscana do Brasil e eu estou aqui não somente como presidente da FFB, mas como um irmão menor, porque chamado a servir. Somos mulheres, homens, leigos consagrados do núcleo de Brasília, Goiás e Tocantins que encantaram-se pelo evangelho à moda de Francisco e Clara de Assis e que buscam construir um seguimento de Jesus pobre, de Jesus crucificado na relação com os pobres, com os menores”, relatou.

O frei disse ainda que o franciscano, a franciscana tem como chão a fraternidade. “ A fraternidade, portanto é nosso chão, é a nossa casa. E fraternidade para Francisco é o universo todo, todos somos irmãos e irmãos. Uma fraternidade de menores porque Franscisco diante do presépio, da eucaristia e da cruz, Francisco descobriu que Deus se fez irmão, logo não tenho vocação senão a vocação de ser irmão, não tenho outra profissão senão a de ser irmão, afirmou.

Ao falar dizer que a fraternidade nos dias atuais está machucada, frei Edson ressaltou os problemas da corrupção, das injustiças sociais e fez um od à juventude brasileira. “A juventude do nosso Brasil está nos prestando um serviço lindíssimo. Essa juventude que às vezes dizíamos que não queria nada, acordou a pátria amada do seu berço onde dormia,  para gritar pela dignidade, que queremos ser tratados como iguais, que somos todos filhos da mãe pátria.

Concluindo o frei disse que a família franciscana veio tomar um banho na fé dos romeiros do Pai Eterno e renovar a vocação
de franciscanos e franciscanas e a vocação se ser irmão.

Para o casal de leigos, Cláudio e Francine, a caminhada da Família Francisca foi um momento de graça. “Para mim é uma
graça muito grande poder fazer essa caminhada com toda a fraternidade, momento de muita paz, de harmonia, deste encontro maior com Deus. Com a presença de Deus e com a força do Espírito Santo chegamos em pé, firme e com nossa fé renovada para voltar no próximo ano. É um sacrifício que nos propomos fazer e faz com que a gente cresça espiritualmente e como pessoa, como ser humano, narrou Francine Menezes de oliveira.

“Foi muito interessante porque a gente está cansado mas tem uma força, uma energia que liga todas as pessoas que estão caminhando e se percebe uma fé, um ânimo, algo que é realmente sobrenatural. É Deus mesmo que a move a gente e também a união da família franciscana, afirmou Claudio Xavier.

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