Formação de Presbíteros é tema central da 56ª Assembleia Geral

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“Diretrizes para a Formação de Presbíteros” é o tema central a ser refletido pelos cerca de 485 bispos católicos do Brasil na 56ª Assembleia Geral (AG), que acontecerá em Aparecida, interior de São Paulo, de 10 a 20 de abril deste ano. Um grupo, formado por bispos e peritos, consolidaram no início desta semana o texto que será enviado aos participantes antes da assembleia. As últimas sugestões serão sistematizadas pela equipe de síntese, antes de apresentação à plenária do encontro.

A Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis é um dos documentos considerados pelos bispos e peritos e que dá pistas para a formação de seminaristas e do clero da Igreja. Publicado no dia 8 de dezembro de 2016, o documento atualiza as orientações de 1985 e explicita às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente.

O texto destaca que o futuro padre deve ser acompanhado na totalidade das quatro dimensões que interagem simultaneamente no processo formativo e na vida dos ministros ordenados: humana, espiritual, intelectual e pastoral. As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes.
Características do novo Presbítero
O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, Dom Jaime Spengler, é um dos responsáveis pela elaboração do texto. Ele conta que o novo presbítero a ser buscado pela Igreja no Brasil tem as seguintes características: “Homens verdadeiramente apaixonados pelo Evangelho do crucificado/ressuscitado, homens entusiasmados pela proposta do Reino e por isso capazes de se lançar generosamente no trabalho apostólico”, afirma.

O documento, em processo de elaboração no Brasil, do ponto de vista da formação assumiu as inspirações da Ratio Fundamentalis e suas quatro características que precisam ser destacadas: a formação deve ser única, integral, comunitária e missionária”. Para o bispo auxiliar de São Paulo (SP), Dom José Roberto Fortes, também membro da equipe preparatória do texto, os futuros padres devem ter um coração semelhante ao coração de Cristo.

“Que sejam homens misericordiosos, que tenham espírito de serviço, se dediquem com todo seu ser a serviço da evangelização, tenham amor pelo povo, forme comunidades maduras e adultas na fé e colaborem com a graça de Deus para o advento do reino”, afirmou Dom Fortes.

Após a aprovação final pelo episcopado brasileiro em sua 56ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), o texto segue para a Congregação para o Clero do Vaticano para ser referendado. Só então, o texto se tornará um documento da CNBB que orientará a formação de novos presbíteros no Brasil. Um conjunto de outros temas fazem parte da programação da 56ª Assembleia Geral dos Bispos.

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