Igreja em estado permanente de missão

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Colocar a “Igreja em estado permanente de Missão”. Com esse objetivo teve início na noite desta segunda, 18, no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília (DF), mais uma Semana de Formação para Coordenadores Diocesanos de Pastoral. A iniciativa é da Comissão Episcopal para a Missão Continental da CNBB em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM).

O objetivo é subsidiar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que ajudem as Igrejas locais a realizarem a primeira urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da CNBB (DGAE 2011 – 2015): colocar a “Igreja em estado permanente de missão”, respondendo ao apelo da Conferência de Aparecida.

Como primeiro tema de estudo, na manhã desta terça, 19, dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) refletiu sobre os desafios e dificuldades que as dioceses enfrentam no trabalho de coordenação pastoral. Em sua exposição, o bispo partiu da pessoa e da missão do coordenador de pastoral. Para recordar o significado de coordenar, recorreu ao dicionário Aurélio. “Dispor segundo certa ordem e método: organizar, dirigir dando orientações, ligar e interligar, coordenar teoria com a prática coerentemente”. Tudo isso, “diz respeito à pastoral orgânica e de conjunto”, afirmou dom Esmeraldo. Segundo ele, para obter êxito no trabalho de coordenar é preciso “clareza sobre a Missão, o Plano de Pastoral com diretrizes, prioridades, projetos e atividades e saber em quais bases foi construído”. Coordenação seria estabelecer “ralação entre elementos que funcionam de modo articulado dentro de uma totalidade ordenada, dar coordenadas, diretrizes”, sublinhou.

Dom Esmeraldo esclareceu que a Missão é a alma de tudo. “Precisamos estimular e conduzir uma ação pastoral para que a diocese faça um caminho missionário. Se o coordenador não tiver um espírito missionário não vai conseguir ajudar as paróquias e comunidades a serem missionárias”.

Na opinião do assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, o missionário scalabriniano, padre Sidnei Marco Dornelas, cs,  o coordenador de pastoral é uma pessoa chave na missão da Igreja local. Por isso o curso trabalha o tema em três níveis: “a pessoa do coordenador, a diocese como unidade pastoral da missão permanente e a sua capacidade de articulação no plano da Igreja local, porque é nela que se realiza e se orienta toda a ação evangelizadora”.

Para a leiga Adenildes Souza Martins, membro da equipe de coordenação de pastoral da Diocese de Itabira – Coronel Fabriciano (MG), a Semana de Formação é uma boa oportunidade para falar sobre planejamento pastoral-missionário da Igreja local. “É preciso aprofundar o conhecimento não só teórico, mas também prático e, sobretudo, vivencial: missão é vida, quanto mais a gente aprende sobre a vida, mais aprende e vive a missão”, afirmou.

Na opinião do Frei Sandro Roberto da Costa, OFM, professor e formador no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ) que também participa da Semana, esta iniciativa é interessante para a formação pessoal e pastoral. “Particularmente, sentimos a necessidade de articular com o conceito de missão com a prática pastoral habitual de nossas paróquias” diz o teólogo franciscano. “O principal desafio é entender bem o que significa entrar numa dinâmica missionária, não apenas teoricamente, mas também praticamente. Como formador e professor, sinto também a responsabilidade de formar futuros presbíteros, que deverão servir como missionários uma Igreja em estado permanente de missão. É importante estar ligados nestes caminhos eclesiais de busca e renovação”, completa o Frei.

O encontro em sua segunda edição de 2013, conta com a participação de 25 pessoas envolvidas na coordenação pastoral de diversas dioceses do Brasil e se estende até sexta-feira, dia 22. A programação segue nesta quinta-feira, 21, com uma reflexão sobre a organização missionária na Igreja local, tema apresentado pelo padre Estêvão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM).

Fonte: CCM

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