Migração e deportação: realidade para as famílias hondurenhas

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Cidade do Vaticano (RV) – A deportação de imigrantes hondurenhos ilegais dos Estados Unidos aumentou 6,5% de janeiro a setembro de 2014 em relação ao mesmo período de 2013.

Segundo a ONG Centro de Atenção ao Migrante Retornado (CAMR), administrada pelas Irmãs Scalabrinianas, as autoridades migratórias estadunidenses enviaram de volta ao país cerca de 36 mil hondurenhos em situação ilegal. A diretora do CAMR, Valdette Willeman, revela que os menores deportados, acompanhados ou desacompanhados, são 7.200.

Irmã Valdette tem experiência neste campo. Depois de dois anos trabalhando junto aos deslocados internos na Colômbia, dedicou-se aos refugiados políticos no Equador, e há 10 anos dirige o Centro de Acolhida dos migrantes deportados em Tegucigalpa, Honduras.

Nós a encontramos recentemente, em Roma, participando da congresso mundial da Pastoral das Migrações, e colhemos seu testemunho. Ela começa apresentando a realidade migratória em Honduras e explicando seus dois fatores desencadeantes: o econômico e o social.

Segundo estudos do INE (Instituto Nacional de Estatística) hondurenho, o nível de pobreza registrado entre a população de Honduras é de 66.5%. A grande maioria das famílias hondurenhas vive em condições de pobreza, com renda abaixo do custo dos bens de consumo basilares, inclusive dos produtos alimentares e outros serviços. Enquanto a migração, embora ilegal, para muitas delas é uma alternativa, para outras representa a desintegração.

Irmã Valdette termina seu relato agradecendo a colaboração dos voluntários que a ajudam nesta missão. Ouça. (CM)

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