Prêmio Carlos Magno distingue esforços pela unidade europeia

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa recebeu nesta sexta-feira, (06/05), uma dos mais importantes condecorações da Europa: o Prêmio Carlos Magno. Na cerimônia, na Sala Regia, no Vaticano, a presença de outros vencedores, como a Chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.

O Prêmio Carlos Magno reconhece o trabalho excepcional de figuras públicas ou instituições no serviço da unidade europeia. A condecoração toma o nome de Carlos Magno, primeiro imperador do Sacro Império Romano, coroado por Papa Leão III.

Por meio de suas conquistas, Carlos Magno estabeleceu a Europa Ocidental e a posição do continente na Idade Média.

A distinção foi criada em 1950 na cidade alemã de Aachen, “outrora centro do mundo Ocidental” e onde o mais ilustre soberano de sua época morreu. É conferida todos os anos pelo Conselho formado por representantes da sociedade e da Igreja, presidido pelo prefeito, pelo decano da Catedral e pelo reitor da Universidade de Aachen.

Papa Francisco

“Estamos honrados em conferir nosso prêmio a um homem que inspira esperança, um embaixador da paz e da proximidade em uma Europa forte, um homem cujas palavras têm peso e são ouvidas com atenção pelo mundo inteiro”, declarou o prefeito Marcel Phillipp.

Phillipp revelou que o discurso do Papa ao Parlamento Europeu, em novembro de 2014, foi decisivo para a escolha.

Francisco é o primeiro cidadão da América Latina a receber o prêmio, que também foi conferido a São João Paulo II em 2004. Nomes de notáveis europeus como Konrad Adenauer, Robert Schuman, Antonio Segni, Irmão Roger, Martin Schulz e Angela Merkel constam na lista dos premiados.

Decisão excepcional

Até hoje, o Papa nunca havia aceitado receber um prêmio. Por que Francisco decidiu receber o Prêmio Carlos Magno?

“O Papa aceitou o prêmio de maneira totalmente excepcional – pois normalmente não o faz – como gesto para que a Europa trabalhe pela paz. O Pontífice é a ‘voz da consciência’ que pede que o homem seja colocado no centro, uma autoridade moral extraordinária”, afirmou o Padre Federico Lombardi, em entrevista à Rádio Vaticano à época do anúncio do prêmio.

(rb)

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