v “Contar com uma mulher na Congregação para a Evangelização dos Povos é fundamental”, diz diretor das Pontifícias Obras

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Por Rosinha Martins| 22.09.14| Uma Coletiva de Imprensa na sede das Pontifícias Obras Missionárias lançou, na tarde desta segunda, 22, em Brasília, a Campanha missionária 2014 com o tema “Missão para libertar”.

Participaram da Coletiva, o presidente das Pontifícias Obras Missionárias, padre Camilo Pauletti, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB e Bispo de Ponta Grosa, SC, dom Sergio Arthur Braschi e a Assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia, Irmã Irene Lopes.

O diretor das Pontifícias Obras Missionárias padre Camilo Pauletti, além de apresentar os subsídios da Campanha Missionária, comentou sobre a importância da nomeação de uma brasileira, Irmã Luiza Premoli, missionária Comboniana, como consultora da Congregação para a Evangelização dos Povos, no último dia 9, pelo Papa Francisco. “A maioria dos missionários que vão para a missão Ad Gentes é mulher e este convite do Papa a uma missionária brasileira tem um valor fundamental”, disse.

A nomeação de mulheres para a Cúria Romana é, segundo Camilo, sinal de que o Papa prima pela descentralização. “Desta forma, ele (o Papa), está descentralizando e dando voz e vez para um seguimento da sociedade muito importante dentro da Igreja”, alegou.

Ainda segundo padre Camilo, nomear uma missionária como consultora da Congregação para a Evangelização dos Povos reafirma o lugar que o Brasil ocupa no cenário internacional. “Convidar uma missionária, com experiência de missão, faz grande diferença, pois, o Brasil no cenário internacional, tem força como Igreja e como número de católicos”, afirmou.

Padre Camilo disse, também, durante a Coletiva, reconhecer o grande trabalho realizado pela da Vida Religiosa e, especificamente feminina, com a Infância e a Adolescência. “Esse trabalho é assumido em grande parte pelas religiosas e nós agradecemos muito”, concluiu.

Assuntos como os riscos de vida que correm os missionários em momentos de crise no oriente e com as epidemias em países africanos, as ameaças que sofrem religiosos como dom Erwin e Irmã Henriqueta, no norte por causa da defesa da vida, também foram temas discutidos durante a Coletiva.

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